Agnaldo Timóteo Agnaldo Timóteo - A Casa de Irene

Os dias tristes
São como longa rua silenciosa
De uma cidade deserta
Deserta e sem céu

A casa de Irene
De noite, de dia
Tem gente que chega
Tem gente que sai
A casa de Irene
Na casa de Irene, enfim alegria
Na casa de Irene, a tristeza se vai

Dias sem esperança
E esta saudade
De ti

São estes dias
Como se fossem feitos de pedra
Como num grande castelo vazio
Onde reina a solidão

A casa de Irene
De noite, de dia
Tem gente que chega
Tem gente que sai
A casa de Irene
Na casa de Irene, enfim alegria
Na casa de Irene, a tristeza se vai

E então eu te encontro na Casa de Irene
E quando me vês, tu corres pra mim
Olhas em meus olhos
Seguras em minhas mãos
E a sós em silêncio
Ficamos enfim

A casa de Irene
De noite, de dia
Tem gente que chega
Tem gente que sai
A casa de Irene
Na casa de Irene, enfim alegria
Na casa de Irene, a tristeza se vai
Dias sem esperança
E esta saudade
De ti

Nos dias tristes
Eu quero lembrar-te
Os dias tristes me levam a ti

A casa de Irene
De noite, de dia
Tem gente que chega
Tem gente que sai
A casa de Irene
Na casa de Irene, enfim alegria
Na casa de Irene, a tristeza se vai

A casa de Irene
De noite, de dia
Tem gente que chega
Tem gente que sai
A casa de Irene
Na casa de Irene, enfim alegria
Na casa de Irene, a tristeza se vai